domingo, 24 de maio de 2009

Na(n)da

Quem é? Que foi?
Agora, nós ficamos pra depois.
Quem, nós?
Sim, nós dois.

O tempo me passou pra trás,
agora eu só, tenho ninguém.
Cade, onde que foi o meu olhar?
E a minha rosa de vintém?

Caí no buraco sem fundo,
lá a queda não acabou nunca.
Eu rezo pra chegar no fim,
eu choro por não ser assim,
como você me quis não pude ser.

sábado, 9 de maio de 2009

Me mata.

É, quem foi que te ensinou,
disse que não ia ser feliz.
Agora eu fico aqui, insistindo em ter nós dois

Ah, pois diga a quem lhe ensinou,
que há de ser triste só você.
Por querer quebrar corações,
sem nem amor algum viver.

Pois máta-me,
que sem amor não vivo,
nem sirvo pra nada,
nem rua e calçada,
nem morte matada.

Pois afoga-me!
me dê dor até que eu não aguente mais
coisa que hoje você inda me faz

Se você não está feliz e nem pode
(como eu poderia?)
se esforça pra ficar à própria sorte
(e quem não faz?)
Te dou em presente a minha morte.
(Eu fui)
Quem é que hoje inda não foi?

Essa casa

Planta essa casa comigo.
A nossa casa é também
muito mais que um abrigo,
que mil notas de cem.

Planta essa casa comigo
ela vai ser nossa e fim.
E nada mais vai faltar
que ela vai ser meu carin

No nosso jardim põe flores
pra cultivar coração,
planta uma rosa e nela
constroe todo um país, faz um altar.
Pra ficar mais que bonita
a casa que a gente plantar.

E caso um dia venha chuva
no nosso teto de riso,
que faça a gente feliz
e não que faça inimigo.

Planta essa casa comigo.
Você bem sabe o que quer
você não quer qualquer vida
e eu quero você, amor.