terça-feira, 16 de novembro de 2010

Song From A Hartbroken

well they say it's that easy
cuz you love 'you have to leave it'
but maybe not with me
no, i am no bruce lee
i see no voice and no reason
in this matter of 'who's right and who's wrong'
i don't give a shit about it
i can live without it
i just may can't accept the fact that it's over...
but it's okay, i'm in a love hangover
and maybe i'm saying stupid things
but no one's so cold
and no one's so calm
that they just don't feel nothing
when their world is falling apart.
You know that
you are part of my life
but in the midlle of that
there is a 'lover-crack-sound-heart'
ok, its over?
so i'm gonna leave you
but do not expect me to die on this season
maybe when you less expect
maybe when you'll not be prepared
i'll appear in front of your eyes
and i'll be ready to make you happy.
i will be ready to make you laugh
cuz you know babe
i will love till death.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ilmo ao Sr Diretor

Tiro o chapéu ao senhor diretor,
capaz de falar e fazer as coisas com tanta frieza,
tanto cálculo e nenhuma emoção,
eu tiro meu chapéu.

Talvez se todas as pessoas do mundo se amassem,
seria mais fácil, bem mais fácil.

Mundo louco esse, todos sabemos.
Mas ao senhor diretor, congratulações
pela sua frieza.

Agora, ainda tenho uma pergunta
ao nosso mestre do mundo,
que nos ensina a ser como somos hoje,
já amou e sofres ou sempre foi esse homem frio,
cruel e escroto como todos vemos?

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O envelhecimento só traz tristeza.
A vida só perde em sentido.
A vida só perde, e perde e perde
Em sentido.

Eu queria poder prever as coisas,
É tudo tão confuso.
Tudo tão confuso.

Quando eu imagino o meu futuro
Eu vejo uma névoa.
A confusão de não poder prever,
A falta de algo sólido pra se segurar...

Mas nada me dá certezas,
As certezas que tenho,
Até por vezes se mostram tão incertas.
Será só comigo?
Alguém aí mais sente o que eu sinto?
Você aí, por detrás dessas palavras tão cheias de mágoa,
Você sente o que eu sinto?
Vai chorar como eu chorei?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Palavra poeta,
Poeta por si.
Palavra tão quieta
E tão cheia de si.

Tão charme, poeta
Tão cheio de rima.
Luz dos olhos pros olhos
Palavra que fascina.

Poeta, poeta, tome vergonha!
Não vê que os versos que versas
Não são tulipas ou begônias,
Mas facas, pulsantes, exangues, expressas?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Apreciação Musical

Há mais na música do que particularmente um gosto musical. A magia que há na arte de ouvir algo tão extenso quanto a Música é simplesmente a troca da apreciação musical pela forma na qual a música toca a sua alma, livre de preconceitos, livre de preceitos ou expectativas, sem conservadorismo musical algum, afinal, por sermos pessoas diferentes podemos nos adequar a apenas o nosso estilo musical, livres de modas ou de excessos, guiados apenas pela maneira a qual alma é tocada.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Imprima tuas idéias imenso poeta,
imundo, sujo, e desgasto poeta.
Imprime essa ternura de versos sem jeito,
sem nome, imperfeitos
e mortos de fome.

Ecreve essa podridão que te assola,
essa que afunda, afoga e te mata,
bem aos pouquinhos...

Sangre essas palavras com gosto,
o orgulho de ser poeta,
o orgulho de ter a oportunidade de jamais morrer.
De fome sim, de novo não.

Afoga esse treco que sái de dentro,
mata com essa faca que carrega.
Afunda, que o mundo não é abrigo,
é o buraco fundo que deus prometeu.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Quem é você?

Que é que você faz
quando perde as esperanças?
Que é que você faz
quando teu castelo desmorona?

Se já não há nenhum lugar pra ir
ou motivo, que é que você faz?
você chora calado?
Como que tentando esconder do mundo
a humilhação de jamais ser perfeito?
Você escreve?
Pra tentar desabafar com seus únicos amigos
o papel e a caneta?

Ninguém pode ser perfeito,
mas quando tudo cái,
você é cada vez menos.

Já sentiu como se quisesse desaparecer?
Ja sentiu o corpo ficando etéreo
até sumir, naquela tarde de domingo
ensolarado, mas triste?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Solucídio

Hoje me ocorreu amputar a cabeça.
Não é muito intenso, não mesmo, mas pensa!
Se eu corto o delírio, o mal pela raiz,
quem sabe não corto o mal que me fiz?

Se pulo da ponte, de queda rente ao chão
mirando aquele ponto de total exatidão
em que me espatifo e me transformo em patê
até que todos na rua se parem pra ver.
Quem sabe até morro!
Acaba tudo assim,
eu mato o poeta,
eu mato o agouro,
e eu mato meu fim.

Mas vale frisar que a cabeça é quem some,
do corpo, da pele, do pescoço do homem.
Um fim para os meus fins é a morte
e o caminho que se faz à cabeça é um corte.
Hoje me ocorreu amputar a cabeça.
Não é muito esperto, não mesmo, mas pensa...
Para sair poema do que sinto
deixo de lado tudo o que penso.
Pra poetar somente minto,
deixar de lado só sentimento.

Que sem amor o poema é frio
não te sentido (em mim), não tem graça.
Mas sem idéia ele é isto:
Um poema que vem e que passa.

Essa música

Essa música,
Essa música ecoa na minha cabeça
Ecoa na minha cabeça
Cabeça?!
Pedri a cabeça
e a cabeça ecoa a música,
sem cabeça.

Ecoa e ecoa na cabeça.
Minha música sem cabeça.
E sem música a cabeça é oca
e ecoa.
Eco!
A música e a cabeça sem.
Eco!
Ecoam em minha cabeça.
Cabeça? Eco!

sábado, 3 de abril de 2010

Psicopatia revelada

Quem poderia dizer aquilo que somos?
olhar no espelho e observar a barba que cresce
o jovem que morre para mutar-se ancião
a inteligência humana da velhice que vem.

No tempo, artigo da morte,
veneno lento, mas forte...
Sabor de pecado e vida
mas que nunca fechará a ferida.

Tempo, morto.
Não acredito mais em você,
porque não te toco.
Não me vês, não te vejo.
Não te toco, tu me tocas.

Aquele sabor de esquecimento que só o tempo,
ah o tempo,tempo de tudo...
só o tempo pode curar, mas não é remédio que se diga logo,
tempo é um veneno de esquecimento por vezes conveniente,
não sempre.

Quando o tempo passa, tudo passa,
o tempo é um inimigo perigoso,
destrói a tudo sem jamais poder ser destruído.
O tempo, ah, o tempo é um perigo!

O tempo mata o amor,
mata o sabor, o que é bom,
mata a alegria,
matou essa poesia.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Les matins

J'aime l'amour,
si je me réveille chaque jour,
c'est parce que je sais que ton sourire,
ta beauté, ce refuge,
ils se lèvent tous les matins