Imprima tuas idéias imenso poeta,
imundo, sujo, e desgasto poeta.
Imprime essa ternura de versos sem jeito,
sem nome, imperfeitos
e mortos de fome.
Ecreve essa podridão que te assola,
essa que afunda, afoga e te mata,
bem aos pouquinhos...
Sangre essas palavras com gosto,
o orgulho de ser poeta,
o orgulho de ter a oportunidade de jamais morrer.
De fome sim, de novo não.
Afoga esse treco que sái de dentro,
mata com essa faca que carrega.
Afunda, que o mundo não é abrigo,
é o buraco fundo que deus prometeu.
terça-feira, 4 de maio de 2010
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