terça-feira, 18 de maio de 2010

Palavra poeta,
Poeta por si.
Palavra tão quieta
E tão cheia de si.

Tão charme, poeta
Tão cheio de rima.
Luz dos olhos pros olhos
Palavra que fascina.

Poeta, poeta, tome vergonha!
Não vê que os versos que versas
Não são tulipas ou begônias,
Mas facas, pulsantes, exangues, expressas?

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